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Eu não ando na moda e sou tendência?

Eu não ando na moda e sou tendência?

Postado por em abr 14, 2015 em Blog, Consultoria de Estilo, Destaques, Moda, Tendências | 0 comentários

Sim! Mas, se você andar na moda, também pode ser tendência. E pode, inclusive, ser muito chique e estiloso, sem estar em tendência nenhuma.

Deu um nó?

Bom, ter estilo independe do que os estilistas, a indústria têxtil e as lojas apontam como legal vestir. Mas, ironias da vida, hoje, usar o que todo mundo usa, o que ninguém impôs, o que é popular, virou moda. E  os estilistas, a indústria têxtil e as lojas olharam para as pessoas nas ruas para fazer o que está nas vitrines agora. É a tal da tendência Normcore. O normal no centro. É um movimento muito mais amplo, de cunho social, que engloba a moda.

Esse termo surgiu de um estudo de agências que ficam de olho no comportamento das pessoas para identificar novidades relevantes, que em breve todos vamos adotar. Eu fiz um curso de cool hunting que ensina a pesquisar e abordar temas dessa forma. E hoje trabalho com consultoria de estilo pessoal, que é algo parecido, mas aplicado a um universo micro, o da pessoa, do cliente. Gosto de pensar que essas duas visões tem um conjunto de intersecção, compartilham um resultado (alô, aula de matemática, falei certo?).

Explico isso e também um pouco mais para o Max Fivelinha – que é um querido e já não usa nada no cabelo e anda bem Normcore (BRINKS). Dá o play e prestigia minha primeira entrevista do outro lado do balcão:

Se essa história de  ter um estilo próprio, de como fazer para expressar sua personalidade na aparência, como usar roupas de forma esperta e consciente te interessa, me manda um email ;) contato@ninguemperguntou.com ou camilar80@gmail.com

Djobi Djoba na moda

Djobi Djoba na moda

Postado por em fev 9, 2015 em Blog, Moda, Tendências | 0 comentários

Eu já estava com essa ideia de post e fui fazendo um painel no Pinterest com referências (desculpa, tenho a alma indie e a mania de dizer que gostei before It was cool). Agora chegou o momento oportuno para falar sobre.

A Espanha virou tendência. Não exatamente o país, mas seus trajes típicos, que estão inspirando o visual das fashionistas por aí. Isso não veio do nada, claro. Em setembro de 2014, a casa italiana Dolce & Gabbana desfilou uma coleção explicitamente dedicada à terra da paella. Como já haviam feito há algumas temporadas um desfile inspirado na Itália, que virou febre no mundo fashion, não seria surpresa a repetição do sucesso. Porém, não é só esse o motivo. A coleção tá lindíssima. E algumas pitadas de Espanha já estavam aparecendo antes disso. Em 2013, Ralph Lauren fez uma coleção belíssima com essa referência. O atual revival dos anos 70 na moda, década cigana, hippie, um estilo cheio de babados, xales, acessórios rebuscados e flores no cabelo, não só tem elementos que derivam como casam superbem com a indumentária sevilhana. O cenário está montado, portanto, para que a tendência ganhe as ruas.

Ralph Lauren – primavera 2013
ralph lauren spring 2013

Dolce & Gabbana – primavera 2014 – um pouco antes da coleção totalmente baseada nos trajes típicos espanhóis

saia de bolinha spring 2014

Dolce & Gabbana – primavera 2015 – esse look sim é da coleção-desejo que está inspirando todo mundo
dolce passarela springe 2015

Aí, veio o Baile da Vogue, o clipe da Madonna, lançado na sexta, e o Grammy, ontem. Espanholas e toureiras para todo lado. No Balie da Vogue, dois looks tirados diretamente da passarela e algumas tentativas um pouco frustradas. Já a titia Madge arrasou encarnando a toureira em Living for Love, vestida de Moschino.  Ela sempre curtiu um sangre latino, né, lembra do clipe de Take a Bown ou da chavecada no Antonio Banderas? Hahaha. No Grammy, dois dias depois, ela repetiu a dose com um look parecido, mas dessa vez Givenchy. A capa da revista Estilo de fevereiro traz a blogueira mais influente do Brasil, Camila Coelho, com um vestido (lindo!) da primavera Dolce & Gabbana. Com todas essas maisons e influenciadoras abraçando a moda lançada pela dupla de estilistas italianos, alguém ainda duvida que a disseminação vai ser rápida?

A modelo Caroline Trentini de Dolce & Gabbana, no Baile da Vogue
carol trentini

A blogueira Camila Coutinho, no mesmo evento, com a mesma grife
camila coutinho

Carolina Dieckmann, no bailão também. Princesa Lea e animal print? Oi?
carol dieckman

Madonna, de Givenchy, no Grammy 2015
madonna grammy

O arquétipo mais evidente é aquele baseado na figura da sevilhana, forma como os espanhóis chamam a dançarina de flamenco. A dança flamenca se originou dos ciganos que viviam na região sul do país, a Andaluzia. Foi lá, na cidade de Sevilha, que esse ritmo ganhou força em feiras e festivais. As bailaoras usam vestidos com muitos babados, justos no corpo, com a saia rodada, assessórios como xales, adornos como pente e flores no cabelo, sapatos de salto e castanholas que marcam a batida da música conforme elas dançam.

Coleção primavera Dolce & Gabanna, cheia de referências flamencas/sevilhanas:

Saia rodada da bailaora
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Vestido com mix de duas estampas típicas da sevilhana, flores e poá
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Sapatos inspirados nos usados para dançar flamenco
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Bolsa no formato de castanhola
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Basta levar alguns itens de maneira mais suave e menos evidente para a vida real, que fica fácil de usar. E lindo. Além do visual ultrafeminino, é possível fazer a linha mais sóbria e masculina, com referências menos óbvias. Olha que lindo esse paletó inspirado nas jaquetas dos toureiros. Os domadores de feras (ui) são uma ótima inspiração de silhueta, com a cintura alta e os boleros. Dá para montar um look elegante e ainda modelar o corpo, basta saber lidar com as proporções: cintura alta alonga a perna, boleros colocam o peso visual na parte superior do corpo e jaquetas ajustadas delineam o tronco.

Jaqueta, paletó, calça e shorts
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Usar com jeans é uma boa maneira de equilibrar a forte mensagem feminina e sexy inerente ao visual sevilhana a ainda assim ficar interessante e bela. Flores e presilhas no cabelo com qualquer outro tipo de roupa podem dar um toque simples e impactante! O leque é outro jeito fofo e muito útil de incorporar a tendência às produções do dia a dia, principalmente no verão. A renda preta também é uma forma de usar sem ser muito óbvia. Peças com esse material, mais sóbrias, que remetem ao catolicismo a às vestimentas mais tradicionais da aristocracia espanhola  – que foram subvertidas nas mãos de Stefano e Domenico – podem ser uma boa para o outono/inverno.

Close nos detalhes do desfile de primavera 2015 da Dolce & Gabbana
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Look com jeans
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Renda preta
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E para terminar, duas fotos vida real. Veronica, minha amiga linda com seu leque, que inspirou esse post. E eu, de flor no cabelo :)

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Fotos: Style.com, CBS, O Globo, UOL, Garotas Estúpidas, Tati Pilão, Revista Estilo e Vogue America

Três dicas rápidas do que usar em 2015

Três dicas rápidas do que usar em 2015

Postado por em dez 19, 2014 em Blog, Make-up, Moda, Tendências | 0 comentários

Adeus ano velho, chega mais 2015! Vou aproveitar o ensejo e mostrar algumas coisas que devem pegar no próximo ano. Até porque, se a gente não usa esse tipo de gancho nessa época, ninguém lê porcaria nenhuma.

De toda forma, truques para ganhar cliques à parte, fiz escolhas que acredito que estão começando a despontar e são legais. Eu, pelo menos, vou adotar. ;)

Vários brinquinhos combinados com um brincão: acho que todas as minhas amigas têm mais de um furo na orelha. Nos anos 90 era de lei. E como essa década voltou com tudo… já vi fashionistas que sigo no Instagram aderindo. Hoje em dia, as lojas de bijuterias fast-fashion até vendem brincos que é só encaixar no lóbulo, para dar o truque. Bom, eu sou a favor de ser autêntica, então, daria um pulo na farmácia.
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Rímel colorido: se em 2014 a moda foi brincar de deixar o cabelo parecido com um arco-íris, agora a onda vai ser colorir os cílios. Para ilustrar, escolhi a cor  mais trendy de todas, a marsala, que foi a eleita de 2015 pela Pantone. Esse rímel aí da foto, aliás, é parte de uma coleção de make oficial da Pantone, feita em parceria com a Sephora. Já está à venda nos EUA e não há informação se chega nas lojas daqui. A cor é a do vinho de mesmo nome, de procedência italiana, que tem um tom marrom-avermelhado. Acho que logo logo vai dar para encontrar versões à venda em uma loja próxima. Se tiver a fim de adquirir um já, a Vult foi a marca nacional que encontrei com mais produtos em cores inusitadas. A Givenchy lançou uma coleção de mascáras com várias tonalidades, mas, por enquanto, só chegou a azul aqui. A Quem Disse Berenice tem verde e azul. A Avon tem azul e roxa. Espero que as fabricantes e revendedoras de maquiagem corram para aderir à tendência e nos ofertar mais opções :)
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Anos 70: se o minimalismo e o Normcore são tendências fortes no momento, as sobreposições, a profusão de acessórios, as sandálias rebuscadas e as estampas coloridas dos anos 70 são um contraponto e um alívio para aqueles que gostam de mais emoção no look. Há algumas temporadas que coleções têm vindo com toques dessa década: acentos hippie, disco, cigano e até um pouco de bruxismo – falarei sobre um ícone desse estilo em breve… Então, pode se jogar nas pantalonas, tecidos fluidos, batas, vestidos floridos, xales e quimonos. E deixe o cabelo crescer.
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Anna Sui, primavera 2014

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Etro, primavera 2015

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Paul&Joe, primavera 2015

*Fotos: Style.com e Pantone

Esse tal de Normcore

Esse tal de Normcore

Postado por em nov 20, 2014 em Blog, Moda, Tendências | 4 comentários

Em outubro de 2013, a Box 1824 e a K-Hole divulgaram um estudo definindo uma nova tendência de comportamento no consumo, o Normcore. Tais empresas ficam de olho em novidades socioculturais que despontam, sinalizando caminhos que em breve serão seguidos por todo mundo. O Normcore, no caso, é  “a atitude de transcender a diferenciação industrial em vez de contrapô-la”. Ou seja, abraçar o que é popular, sem se submeter a ele, sem se preocupar em ser mais um, mas sem perder a identidade. É não ter medo de estar com todo mundo, de ser normal.

Outra definição muito vista por aí é “a moda de Seinfeld”, que até virou meme, em referência ao estilo básico, normal, dos personagens da série sobre o nada. A moda sobre o nada?

Pouco mais de um ano depois, passada a edição de inverno 2015 do São Paulo Fashion Week, vimos pipocar matérias falando sobre isso, mais de um estilista declarando que o Normcore foi a referência de sua coleção e fashionistas descrevendo o look do dia como sendo da tendência. Ou seja, o que antes era um papo teórico, agora atingiu o que consumimos.

Por isso, nesse post, pretendo explicar o que é esse tal de Normcore e permear com a minha opinião. O que mais tenho visto na imprensa nacional são guias de como se vestir na tendência. Assim como o pessoal da Box, acho que é mais do que um modismo da indústria, é algo comportamental, portanto mais abrangente. E mais forte do que parece, por isso, relevante.

Como o Normcore se formou

Vejo que alguns pontos culturais e de comportamento se encontraram, unindo pessoas que antes estavam em diferentes esferas da sociedade, em um mesmo movimento, com atitudes e gostos em comum.

Anos 90, the come back:
O primeiro ponto foi o retorno dos anos 90. A indústria se alimenta do passado para nos fazer consumir. Fato. Não dá para ser tão original assim temporada após temporada. Então, quando distância suficiente é tomada, para bater aquela nostalgia, quando já há uma geração que não viveu aquela década consumindo, ela volta. Pronto. E aquela foi a década dos garotos suburbanos, dos amigos que dividiam apartamento, dos roqueiros de garagem, do estilo das ruas, do moletom, da flanela e do tênis. A única coisa que parecia separar os ídolos de seus fãs era a fama.

Outra vertente dos anos 90, a estética minimalista encontra campo fértil agora para crescer. Após um período em que cada um procurava sua individualidade e assim se expressava de forma a se destacar na multidão, as pessoas parecem cansadas de excessos. O minimalismo, mais neutro e clean, é perfeito para construir uma imagem mais normal. Chega de logos, estampas, ostentação ou expressão rebelde no look. Porém, a limpeza do visual não é uma atitude yuppie de aceitação do mainstream. O Normcore é uma atitude ambivalente, aceita o popular, mas não se submete a ele, é mais um posicionamento de deixar de lado a importância de se distinguir e ser apenas mais autêntico.
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*Gisele Bündchen na passarela de Jil Sander – verão/primavera 1999

Alguns exemplos práticos foram vistos na indústria da moda recentemente. Conhecidas pelo estilo coxinha a Abercrombie & Fitch e a Hollister Co., que são do mesmo grupo, anunciaram que irão estrategicamente reduzir os logos de suas roupas, após queda nas vendas no segundo quadrimestre deste ano. Na outra ponta, a hipster Urban Outfitters também foi obrigada a rever seus produtos por conta do mesmo motivo. A marca passa pelo segundo trimestre de perdas e vem sofrendo um revés de imagem após abusar de seu caráter ousado. Camisetas com frases do tipo “coma menos”, e um moletom com o emblema da Universidade de Kent e respingos de sangue, fazendo alusão a um massacre ocorrido na instituição em 1970, vêm causando aversão a seus consumidores.

Não temos mais idade, nem gênero:
A estética minimalista também se casa com outras duas ~tendências~ galopantes. Ou melhor, como eu prefiro ver, duas barreiras que caíram: gênero e idade. Cada vez mais, o que fazemos, consumimos e usamos não é mais determinado por padrões de gênero ou idade. Eu posso usar a mesma roupa do meu irmão ou da minha avó e vice-versa e reversa. Temos visto diversas manifestações nesse sentido, inclusive publicitárias. Sobre o tema gênero, até EU já fiz post hahahaha. Já a idade, quem se importa com isso? A geração Y ouve música do Pharrell Willians, 41 anos, os baby boomers leem a Tavi Gevinson, 18 anos. E todos nós idolatramos a Jessica Lange.
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*Jessica Lange em campanha publicitária da linha de maquiagens de Marc Jacobs

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*Imagem do lookbook de primavera/2015 da marca japonesa Uniqlo: meninas e meninos podem trocar os looks

The unfashion:

Assim como os ultrapassados tutoriais de etiqueta, a seção de “certo e errado” de uma revista de moda não tem mais muita força. Nos últimos anos, a moda tem estado menos engessada por mandamentos das passarelas, enquanto a voz das ruas tem ganhado indiscutível relevância. Dessa forma, o estilo próprio e original nunca foi tão verdadeiro. Mas houve tanta ânsia por buscar uma diferenciação, que surgiram estéticas superpoluídas e vazias de sentido. A facilidade de troca e acesso à informações também alimentou esse processo. Hoje, qualquer um copia qualquer um, inclusive as grandes marcas. Assim, o visual alternativo já vem empacotado e pronto para ser comprado. Não tem mais nada de alternativo nisso. E pode até levar a sérios casos de problemas de interpretação – vide o que aconteceu com a Urban Outfitters. Isso fez com que surgisse uma vontade de ir contra a corrente da diferenciação. Ninguém mais quer agir ou parecer muito “malucão”. Se montar todo parece um grito desesperado por atenção.

O minimalismo, portanto, se torna a forma estética confortável, ou viável, que se encaixa em todos esses aspectos. E o popular deixa de ter caráter pejorativo, de medíocre, ordinário, insosso, para ser apenas aquilo que todos gostam, independente de idade, sexo, nacionalidade.

Conclusão:
Normcore é a atitude de transcender a diferenciação industrial em vez de contrapô-la. Não é se misturar e se dissolver. É ter empatia e conectividade. Criamos vínculos quando temos gostos em comum. Normais. Eu estou de acordo com a definição da Box e da K-Hole: “Normcore se distancia de uma noção de cool baseada na diferença e adota um modelo de pós-autenticidade que opta pela igualdade. Porém, ao invés de se apropriar de uma versão estereotipada do mainstream, faz bom uso de cada situação presente. Para ser verdadeiramente Normcore, é preciso entender que o normal na verdade não existe. (…) A individualidade já foi uma promessa de liberdade pessoal — uma forma de viver a vida nos seus próprios termos. Entretanto, esses termos foram ficando tão específicos que acabamos nos isolando. A ideia de Normcore busca uma liberdade proveniente da não-exclusividade. É a libertação em não ser tão especial e o entendimento de que só a adaptabilidade leva ao pertencimento”.

Normcore na moda
Um dos trabalhos mais emblemáticos que vi foi um editorial da Revista Hot and Cool N. 5 (primavera 2013) feito com fotos do Google Street View. Um tapa na cara dos blogs de street style. Isso sim é a coisa real. Gente com roupas legais, de verdade, na rua.

Se você gosta de moda e tem prazer em montar um look, isso significa só uma coisa: tudo bem usar o que você quiser e também, pelo amor de Deus, algo que seja “sem marca” ou não pareça tirado do armário da Anna Dello Russo. Ainda assim, sair com uma calça jeans e um moletom pode ser gostoso, mas demonstrar estilo é usar peças com bom caimento, é deixar com a sua cara, dobrar uma barrinha, adicionar um colar, colocar um sapato diferente, deixar mais bonito. Por que o que é bonito e interessante vai continuar sendo bonito e interessante até o fim dos tempos, não importa a tendência. Sobretudo, é levar em conta a velha máxima de Coco Chanel “A moda sai de moda, o estilo não”. A GAP fez uma ótima campanha aproveitando o Normcore, afinal, os neutros e os básicos deixam sua personalidade brilhar. E esse filme diz muito:

E para os que gostam de ver umas peças de roupas bem combinadas, seguem os três looks que fizeram mais sucesso no meu painel Normcore do Pinterest.

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Fotos: Marc Jacobs, intothegloss.com, Harpers Bazaar/Diego Zuko, Uniqlo

As drags do RuPaul no centro da moda

As drags do RuPaul no centro da moda

Postado por em out 23, 2014 em Blog, Destaques, Moda, Tendências, TV | 0 comentários

Drag já não é mais tendência, é moda. Quatro rainhas saídas do RuPaul’s Drag Race (se não sabe ainda o que é isso, eu contei aqui) estampam camisetas de marcas mainstream descoladíssimas e eu já estou dando um jeito de contrabandear encomendar as minhas.

A primeira leva é da American Apparel, que convocou logo um trio: Willam, Alaska 500 e Courtney Act. Veja o vídeo de divulgação da collab e morra comigo:

A linha tem várias peças no estilo nightclubbing – como leggings, bodys, meias – mas, o que cobicei mesmo foram as camisetas.

alaska-drag-race-american-apparel

COURTNEY ACT_T_MOCK

WILLAM_T_MOCK

O segundo lançamento fashion é do Marc Jacobs, que não perde tempo jamais e fez uma t-shirt com estampa do Milk, participante meio circense da sexta temporada. A peça é de uma linha beneficente, em prol do câncer de pele, que já vendeu milhares de camisetas com a frase “protect the skin you are in” sobre a foto de alguma celebridade nua. Dessa vez a série, que já estampou Mrs. Beckham e Miley Cyrus, tem como estrela a drag queen, acompanhada de uma mensagem mais ousadinha. Toda a renda das vendas será doada para o NYU Skin Cancer Institute. Acho chique.

milk MJ

Ambas marcas vendem online. A American Apparel entrega no Brasil, apesar disso, tentarei descobrir se a linha das queens chega nas lojas daqui também e colocarei um update.

Já a Marc Jabobs, não entrega em terra brasilis, fuen :( Mas, de repente, rola de mandar para a casa de um amigo que mora nos EUA…

*As fotos são de divulgação das marcas

Colete oversized

Colete oversized

Postado por em ago 30, 2014 em Blog, Moda, Tendências | 0 comentários

Uma tendencinha que vai pegar em breve: colete oversized, usado sobre roupas leves, como vestidinhos, ou sem nada por baixo.

Se a Olivia Palermo apareceu com um, pode acreditar. Quando chegar a primavera e esquentar um pouco mais, vai ser hora de encontrar o seu ;)

 

colete preto

*Fotos do site WhoWhatWear

 

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