estantes

Musa: Jessica Lange

Musa: Jessica Lange

Postado por em nov 25, 2014 em Blog, Moda, TV | 2 comentários

Now she walks through her sunken dream
To the seat with the clearest view

And she’s hooked to the silver screen
But the film is a saddening bore

‘Cause she’s lived it ten times or more
She could spit in the eyes of fools as they ask her to focus on
Life on Mars?, David Bowie

Antes tarde do que nunca. Não sei se atribuo a frase a mim mesma, a todo mundo, a Hollywood, a própria atriz ou a um de seus personagens. Fato é que agora a vejo no Olimpo, ao lado de Meryl, Julianne e Fernanda. Pois é, entrei para o grupo dos fãs de American Horror Story (AHS). Assisti às três temporadas e meia de uma vez – o que faço agora com um episódio por semana, somente?

Bom, estou falando de Jessica Lange. Ela ganhou fama e reconhecimento no final dos anos 70 e começo dos 80. O primeiro Oscar veio por seu desempenho como atriz coadjuvante em Tootsie, uma comédia maravilhosa com Dustin Hoffman, em 1982. Já o primeiro sucesso veio antes. Eu, inclusive, tenho a versão de 1976 de King Kong como uma das minhas mais antigas memórias cinematográficas. Também é memorável sua participação em outro clássico das telas, um Scorcese, Cabo do Medo (1991). Em 1994, veio outro homenzinho dourado, dessa vez de melhor atriz pelo filme Céu Azul (quem assistiu?). Muitas atrizes já foram premiadas e tal, mas nem todas ganham realmente aquele status de über estrela, principalmente perante o público, e Jessica passou uns 20 e muitos anos na gaveta.

Jessica-Lang-King-Kong
King Kong

tootsie
Tootsie

jessica meryl 1983
Recebendo o primeiro Oscar, ao lado de Meryl Streep, que levou de melhor atriz por A Escolha de Sofia

O passado provava que muito talento e beleza ela tinha, só faltava alguém resgatar. Um pouco antes dos espertíssimos produtores a escalarem para AHS, ela fez o papel de Big Edie, ao lado de Drew Barrymore, em Grey Gardens (2009), um filme para TV que virou cult. E por ele, ganhou um Emmy de melhor atriz. Uma ocorrência que temos visto muito: obras e performances da telinha superarem as da telona. Como não posso deixar de fazer: eu recomendo muito assitir. Infelizmente, não consegui encontrá-lo disponível em meios legais para dar a dica. Sorry.

Seu estilo em AHS é uma ótima inspiração de moda. A cada temporada, surge uma personagem com suas próprias características, mas todas têm um ar de femme fatale retrô. Mesmo que o enredo se passe em tempos contemporâneos, o figurino sempre traz um perfume de outras décadas, o que combina com suas feições delicadas como as de atrizes de film noir, herdadas da mãe finlandesa e do pai alemão. Jessica também fica perfeita emulando estrelas dos anos 30 e astros do rock com um toque andrógino… porém, não gosto de spoilers, então paro de fazer referências por aqui. Na vida real ela faz uma linha mais classy e sempre aparece lindíssima nos tapetes vermelhos.

jessica very young
DNA de diva

jessica fiona2
Jessica como Fiona Goode, temporada 3 de AHS

elsa bowie fx
Jessica como Elsa Mars, temporada 4 de AHS

elsa mars FX3
Jessica como Elsa Mars, temporada 4 de AHS

64th Annual Primetime Emmy Awards - Arrivals
No Emmy Awards 2014

Aos 65 anos, ela está com tudo. É garota-propaganda da linha de maquiagens do Marc Jacobs. Seu próximo trabalho em Hollywood será uma comédia dirigida por Andy Tennant, de Hitch, ao lado de Demi Moore e Shirley MacLaine. Suas covers de hits do rock feitas para AHS atingiram picos de vendas no iTunes. O episódio de estreia da atual e quarta temporada da série teve a maior audiência da história do canal FX, onde é originalmente transmitida nos EUA, com 10 milhões de espectadores.  E a atriz está NEGOCIANDO sua participação na próxima. O produtor-executivo disse que não desistirá dela fácil. Esperamos que a senhora Lange veja o tremendo sucesso que pode deixar para trás. Cabe mencionar que esse trabalho já lhe rendeu dois Emmys e um Globo de Ouro. Sempre dá para encaixar um filme entre gravações. E ganhar outro Oscar. Todos rezam.

Como sambar na cara da dramaturgia é pouco, ela ainda é uma exímia fotógrafa, com dois trabalhos publicados, QUE SERÃO APRESENTADOS EM SÃO PAULO, em fevereiro de  2015.  E a artista deve vir para a abertura da exposição, tá?

elle EUA november
Capa da revista ELLE dos EUA, novembro de 2014

Bônus e mini spoiler: Você não precisa baixar as músicas que Jessica Lange canta em AHS. Fiz uma playlist da série :)

P.S. Se Jessica te causou interesse em American Horror Story, vá em frente. Como me disse a Márcia, do blondenoir – que sempre tem ótimas dicas culturais – você nem percebe e já está aplaudindo o desempenho de Lange na série em pé, sozinha, no meio da sala. Cada temporada tem uma história diferente e independente da outra, mas com um elenco-base que se repete. A primeira começa muito bem e termina mal. Mas, as três que a sucedem são excelentes. Eu acho legal ver desde a primeira, pois é muito divertido acompanhar o elenco “reencarnando” em novas histórias. Todas contam com Jessica Lange. E, à partir da segunda, atores muito bons como Sarah Paulson, Evan Peters e Lily Rabe ganham mais espaço, enquanto o time recebe grandes reforços com Kathy Bates, Emma Roberts e Angela Bassett. O Netflix tem as duas primeiras e a Net promete colocar em breve todas no Now. A quarta temporada está no ar na FOX.

Fotos: NY Post, IMDB, Elle, FX, Just Jared

Esse tal de Normcore

Esse tal de Normcore

Postado por em nov 20, 2014 em Blog, Moda, Tendências | 4 comentários

Em outubro de 2013, a Box 1824 e a K-Hole divulgaram um estudo definindo uma nova tendência de comportamento no consumo, o Normcore. Tais empresas ficam de olho em novidades socioculturais que despontam, sinalizando caminhos que em breve serão seguidos por todo mundo. O Normcore, no caso, é  “a atitude de transcender a diferenciação industrial em vez de contrapô-la”. Ou seja, abraçar o que é popular, sem se submeter a ele, sem se preocupar em ser mais um, mas sem perder a identidade. É não ter medo de estar com todo mundo, de ser normal.

Outra definição muito vista por aí é “a moda de Seinfeld”, que até virou meme, em referência ao estilo básico, normal, dos personagens da série sobre o nada. A moda sobre o nada?

Pouco mais de um ano depois, passada a edição de inverno 2015 do São Paulo Fashion Week, vimos pipocar matérias falando sobre isso, mais de um estilista declarando que o Normcore foi a referência de sua coleção e fashionistas descrevendo o look do dia como sendo da tendência. Ou seja, o que antes era um papo teórico, agora atingiu o que consumimos.

Por isso, nesse post, pretendo explicar o que é esse tal de Normcore e permear com a minha opinião. O que mais tenho visto na imprensa nacional são guias de como se vestir na tendência. Assim como o pessoal da Box, acho que é mais do que um modismo da indústria, é algo comportamental, portanto mais abrangente. E mais forte do que parece, por isso, relevante.

Como o Normcore se formou

Vejo que alguns pontos culturais e de comportamento se encontraram, unindo pessoas que antes estavam em diferentes esferas da sociedade, em um mesmo movimento, com atitudes e gostos em comum.

Anos 90, the come back:
O primeiro ponto foi o retorno dos anos 90. A indústria se alimenta do passado para nos fazer consumir. Fato. Não dá para ser tão original assim temporada após temporada. Então, quando distância suficiente é tomada, para bater aquela nostalgia, quando já há uma geração que não viveu aquela década consumindo, ela volta. Pronto. E aquela foi a década dos garotos suburbanos, dos amigos que dividiam apartamento, dos roqueiros de garagem, do estilo das ruas, do moletom, da flanela e do tênis. A única coisa que parecia separar os ídolos de seus fãs era a fama.

Outra vertente dos anos 90, a estética minimalista encontra campo fértil agora para crescer. Após um período em que cada um procurava sua individualidade e assim se expressava de forma a se destacar na multidão, as pessoas parecem cansadas de excessos. O minimalismo, mais neutro e clean, é perfeito para construir uma imagem mais normal. Chega de logos, estampas, ostentação ou expressão rebelde no look. Porém, a limpeza do visual não é uma atitude yuppie de aceitação do mainstream. O Normcore é uma atitude ambivalente, aceita o popular, mas não se submete a ele, é mais um posicionamento de deixar de lado a importância de se distinguir e ser apenas mais autêntico.
gisele Jil Sander 1999
*Gisele Bündchen na passarela de Jil Sander – verão/primavera 1999

Alguns exemplos práticos foram vistos na indústria da moda recentemente. Conhecidas pelo estilo coxinha a Abercrombie & Fitch e a Hollister Co., que são do mesmo grupo, anunciaram que irão estrategicamente reduzir os logos de suas roupas, após queda nas vendas no segundo quadrimestre deste ano. Na outra ponta, a hipster Urban Outfitters também foi obrigada a rever seus produtos por conta do mesmo motivo. A marca passa pelo segundo trimestre de perdas e vem sofrendo um revés de imagem após abusar de seu caráter ousado. Camisetas com frases do tipo “coma menos”, e um moletom com o emblema da Universidade de Kent e respingos de sangue, fazendo alusão a um massacre ocorrido na instituição em 1970, vêm causando aversão a seus consumidores.

Não temos mais idade, nem gênero:
A estética minimalista também se casa com outras duas ~tendências~ galopantes. Ou melhor, como eu prefiro ver, duas barreiras que caíram: gênero e idade. Cada vez mais, o que fazemos, consumimos e usamos não é mais determinado por padrões de gênero ou idade. Eu posso usar a mesma roupa do meu irmão ou da minha avó e vice-versa e reversa. Temos visto diversas manifestações nesse sentido, inclusive publicitárias. Sobre o tema gênero, até EU já fiz post hahahaha. Já a idade, quem se importa com isso? A geração Y ouve música do Pharrell Willians, 41 anos, os baby boomers leem a Tavi Gevinson, 18 anos. E todos nós idolatramos a Jessica Lange.
jessica lange
*Jessica Lange em campanha publicitária da linha de maquiagens de Marc Jacobs

Uniqlo_Spring_2015
*Imagem do lookbook de primavera/2015 da marca japonesa Uniqlo: meninas e meninos podem trocar os looks

The unfashion:

Assim como os ultrapassados tutoriais de etiqueta, a seção de “certo e errado” de uma revista de moda não tem mais muita força. Nos últimos anos, a moda tem estado menos engessada por mandamentos das passarelas, enquanto a voz das ruas tem ganhado indiscutível relevância. Dessa forma, o estilo próprio e original nunca foi tão verdadeiro. Mas houve tanta ânsia por buscar uma diferenciação, que surgiram estéticas superpoluídas e vazias de sentido. A facilidade de troca e acesso à informações também alimentou esse processo. Hoje, qualquer um copia qualquer um, inclusive as grandes marcas. Assim, o visual alternativo já vem empacotado e pronto para ser comprado. Não tem mais nada de alternativo nisso. E pode até levar a sérios casos de problemas de interpretação – vide o que aconteceu com a Urban Outfitters. Isso fez com que surgisse uma vontade de ir contra a corrente da diferenciação. Ninguém mais quer agir ou parecer muito “malucão”. Se montar todo parece um grito desesperado por atenção.

O minimalismo, portanto, se torna a forma estética confortável, ou viável, que se encaixa em todos esses aspectos. E o popular deixa de ter caráter pejorativo, de medíocre, ordinário, insosso, para ser apenas aquilo que todos gostam, independente de idade, sexo, nacionalidade.

Conclusão:
Normcore é a atitude de transcender a diferenciação industrial em vez de contrapô-la. Não é se misturar e se dissolver. É ter empatia e conectividade. Criamos vínculos quando temos gostos em comum. Normais. Eu estou de acordo com a definição da Box e da K-Hole: “Normcore se distancia de uma noção de cool baseada na diferença e adota um modelo de pós-autenticidade que opta pela igualdade. Porém, ao invés de se apropriar de uma versão estereotipada do mainstream, faz bom uso de cada situação presente. Para ser verdadeiramente Normcore, é preciso entender que o normal na verdade não existe. (…) A individualidade já foi uma promessa de liberdade pessoal — uma forma de viver a vida nos seus próprios termos. Entretanto, esses termos foram ficando tão específicos que acabamos nos isolando. A ideia de Normcore busca uma liberdade proveniente da não-exclusividade. É a libertação em não ser tão especial e o entendimento de que só a adaptabilidade leva ao pertencimento”.

Normcore na moda
Um dos trabalhos mais emblemáticos que vi foi um editorial da Revista Hot and Cool N. 5 (primavera 2013) feito com fotos do Google Street View. Um tapa na cara dos blogs de street style. Isso sim é a coisa real. Gente com roupas legais, de verdade, na rua.

Se você gosta de moda e tem prazer em montar um look, isso significa só uma coisa: tudo bem usar o que você quiser e também, pelo amor de Deus, algo que seja “sem marca” ou não pareça tirado do armário da Anna Dello Russo. Ainda assim, sair com uma calça jeans e um moletom pode ser gostoso, mas demonstrar estilo é usar peças com bom caimento, é deixar com a sua cara, dobrar uma barrinha, adicionar um colar, colocar um sapato diferente, deixar mais bonito. Por que o que é bonito e interessante vai continuar sendo bonito e interessante até o fim dos tempos, não importa a tendência. Sobretudo, é levar em conta a velha máxima de Coco Chanel “A moda sai de moda, o estilo não”. A GAP fez uma ótima campanha aproveitando o Normcore, afinal, os neutros e os básicos deixam sua personalidade brilhar. E esse filme diz muito:

E para os que gostam de ver umas peças de roupas bem combinadas, seguem os três looks que fizeram mais sucesso no meu painel Normcore do Pinterest.

pinterest1

pinterest-2

 

pinterest3

 

Fotos: Marc Jacobs, intothegloss.com, Harpers Bazaar/Diego Zuko, Uniqlo

As drags do RuPaul no centro da moda

As drags do RuPaul no centro da moda

Postado por em out 23, 2014 em Blog, Destaques, Moda, Tendências, TV | 0 comentários

Drag já não é mais tendência, é moda. Quatro rainhas saídas do RuPaul’s Drag Race (se não sabe ainda o que é isso, eu contei aqui) estampam camisetas de marcas mainstream descoladíssimas e eu já estou dando um jeito de contrabandear encomendar as minhas.

A primeira leva é da American Apparel, que convocou logo um trio: Willam, Alaska 500 e Courtney Act. Veja o vídeo de divulgação da collab e morra comigo:

A linha tem várias peças no estilo nightclubbing – como leggings, bodys, meias – mas, o que cobicei mesmo foram as camisetas.

alaska-drag-race-american-apparel

COURTNEY ACT_T_MOCK

WILLAM_T_MOCK

O segundo lançamento fashion é do Marc Jacobs, que não perde tempo jamais e fez uma t-shirt com estampa do Milk, participante meio circense da sexta temporada. A peça é de uma linha beneficente, em prol do câncer de pele, que já vendeu milhares de camisetas com a frase “protect the skin you are in” sobre a foto de alguma celebridade nua. Dessa vez a série, que já estampou Mrs. Beckham e Miley Cyrus, tem como estrela a drag queen, acompanhada de uma mensagem mais ousadinha. Toda a renda das vendas será doada para o NYU Skin Cancer Institute. Acho chique.

milk MJ

Ambas marcas vendem online. A American Apparel entrega no Brasil, apesar disso, tentarei descobrir se a linha das queens chega nas lojas daqui também e colocarei um update.

Já a Marc Jabobs, não entrega em terra brasilis, fuen :( Mas, de repente, rola de mandar para a casa de um amigo que mora nos EUA…

*As fotos são de divulgação das marcas

Pamela Anderson superfashion

Pamela Anderson superfashion

Postado por em set 2, 2014 em Blog, Destaques, Moda | 0 comentários

Quem não se lembra da loiraça de proporções avantajadas da série Baywatch, ou SOS Malibu no Brasil, que salvava os afogados e engasgava os telespectadores?

Famosa pelo desempenho televisivo assim como sextapístico, ela foi símbolo de muita coisa, mas ícone de moda não. Bom, isso até setembro de 2014, pois duas publicações decidiram estampa-la em editoriais classudos. Uma delas nada mais do que a CR Fashion, revista de Carine Roitfeld, ex-editora-chefe da Vogue francesa, uma das mais respeitáveis e reverenciáveis jornalistas de moda atualmente.

pamela_CR_Fashion

A outra é uma revista modernete da Califórnia, que eu nunca tinha ouvido falar, chamada NoTofu, que parece muito bacaninha. Desta, a loira também é capa. Irreconhecível, né?
NO-TOFU-FALL-2014-Cover-850x1024

Vale ainda dizer que a CR Fashion traz outros ícones pop americanos nesta edição, como a diva Beyoncé, a baby celebrity North West (filha de Kanye West e Kim Kardashian) e a vencedora do Eurovision 2014 Conchita Wurst (falei que as drags/trans são tendência). Acho que esse holofote dado por uma revista de nicho sobre o maisntream está relacionado ao Normcore, movimento sócio-cultural que coloca o “normal’ como a nova tendência, que por sua vez é alimentado pela volta dos anos 90 e pelo cansaço da “busca pelo novo” e do excesso de informações atual. Mais fácil, mais divertido e mais garantido investir nosso tempo e nosso prazer naquilo que já é consagrado, naquilo que é acessível. Pretendo discorrer sobre o assunto em outra oportunidade, quando tiver pesquisado mais a fundo.

As revistas podem ser vistas em suas versões online aqui e aqui, sendo que a CR Fashion vai soltando teasers aos poucos, até que sua quinta edição saia, em meados de setembro (a publicação é bianual).

*Fotos: NoTofu Magazine, Zoey Grossman/ CR Fashion, Johnny Dufort

Colete oversized

Colete oversized

Postado por em ago 30, 2014 em Blog, Moda, Tendências | 0 comentários

Uma tendencinha que vai pegar em breve: colete oversized, usado sobre roupas leves, como vestidinhos, ou sem nada por baixo.

Se a Olivia Palermo apareceu com um, pode acreditar. Quando chegar a primavera e esquentar um pouco mais, vai ser hora de encontrar o seu ;)

 

colete preto

*Fotos do site WhoWhatWear

Emmys 2014 – quem arrasou no red carpet

Emmys 2014 – quem arrasou no red carpet

Postado por em ago 26, 2014 em Blog, Moda, TV | 0 comentários

 

“People will stare. Make it worth their while”, Harry Winston

Nessa segundona (25/08), celebrou-se a grande festa da TV norte-americana e eu, assim como todas azamigue que gostam de moda, série e afins, e os azamigo também, ficaram gurdadinhos na transmissão dos Emmy Awards 2014, diretamente de Los Angeles. À parte dos prêmios concedidos (Jim Parsons again, really?) e da glorificação da trinca de protagonistas de Breaking Bad (muito amor, muitas sdds), o que mais me interessou foram os vestidos. No red carpet. E olha que estava meio boring. Mas, sempre há exceções e uma delas foi ver as inmates atrizes de Orange is The New Black todas na estica :)

Então, vamos às minhas preferidas:

1. Yael Stone aka Lorna Morello e Lea Delaria aka Big Boo – Orange is the New Black

Yael usou um Balmain e mesmo deixando o maravilhoso batom vermelho de lado, tombou geral e foi minha preferida. Julia Roberts who? E a Big foi de terninho ótimo, ornando bem com a musa do lado :p

Yael Stone and Lea Delaria

 

2. Gwen Stefani, que estava bela mas não parecia a Gwen Stefani (vejam só como a sobrancelha pode transformar uma pessoa).

O vestido era Versace, belíssimo, todo revestido de Swarovski, que pesava toneladas, segundo a própria.

gwen3

 

3. January Jones aka Betty Drapper – Mad Men

Sempre na turma das ousadinhas do red carpet, a atriz foi de vermelho, a cor dos Emmys este ano. O modelo escolhido foi um Prabal Gurung Resort.

emmys-2014-January-jones

 

4. E depois da mamãe, a filhinha – Mad Men

Sally lindinha em um Antonio Berardi. Descobri também que é o time da stylist Rachel Zoe que veste a atriz mirim Kiernan Shipka, que tem se mostrado um iconezinho de estilo. Fofa.

emmys-2014-Kiernan-Shipka-Antonio Berardi

 

5. E mais um vermelho, dessa vez na Claire Danes -Homeland

Nunca antes na história desse país tinha ela tinha ficado entre as minhas preferidas. Mas, para tudo nessa vida tem uma primeira vez. O longo é Givenchy, acho chique.

*Update: o modelo é quase igual a um usado por Kim Kardashian em seu casamento! Fotos aqui no site  da revista L’Officiel, de onde tirei a info.

emmys-2014-claire-danes- Givenchy

 

6. Robin Wright aka Claire Underwood – House of Cards

48 anos de mulher sambando na nossa cara. Frente e VERSO. De Ralph Lauren. Não ganhou um Emmy mas já tem um Golden Globe na estante, tá?

emmys-2014-robin-wright-frente

hbz-robin-wright-costas

 

7. Kate Mara aka Zoe que botou os cornos na Claire Underwood e não se deu bem – House of Cards

Assim como a January, também acho ela ousadinha. O vestido todo vaporoso e recortado é J. Mendel.

emmys-2014-kate-mara

 

8. Crazy Eyes  <3 <3 – Orange is the New Black

A atriz Uzo Aduba parecia outra pessoa nesse vestido vermelho com uma cauda estilo lagarto, do estilista norte-americano Christian Siriano, nome que a partir de agora prestarei mais atenção. O moço, aliás, jogou uma bela duma sombra em cima da Lena Dunham e seu styling desastroso neste red carpet. Vejam aqui.

Uzo Aduba

 

9. Pablo Schreiber aka Mendez – Orange is the New Black

Sem o bigode, servindo meiguice. Because I would.

Pablo Schreiber

 

10. O dez é um disclaimer: a cartela de cores, branco, cinza, coral e vermelho não foi uma escolha minha. A maioria das moças foi que investiu nesses tons na premiação mesmo. Então é isso, tão sabendo o que pega.

Páginas: << 1 2 3 4 5 >>

 

Desenvolvido por